Rádio comunitária - um meio de expressão da comunidade
Resumo:
A rádio comunitária, sem expressão na península ibérica,
existe já um pouco por todo o mundo, umas constituindo experiências isoladas e
sem expressão, outras completamente inseridas na respectiva realidade nacional
ou regional, ligadas a conferências internacionais, a publicações e outros
grupos de interesses ou de actividades.
Abstract:
Community radio, without expression in the Iberian
peninsula, it already exists a little for everywhere, some constituting
isolated experiences and without expression, other completely inserted in the
respective national or regional reality, tied up to international conferences,
to publications and other groups of interests or of activities.
1. O fenómeno das rádios comunitárias
Ao longo dos últimos anos, a rádio conheceu uma grande
evolução por todo o mundo. A par das rádios de serviço público e das rádios
comerciais, a América Latina desencadeia um processo original com a criação das
rádios comunitárias que rapidamente se
espalha um pouco por todo o mundo. O papel destas rádios tem-se centrado em dar
voz a determinados grupos sociais de âmbito religioso, universitário, minorias
étnicas, minorias culturais e outras. O orçamento é necessariamente modesto, com
o financiamento a provir da boa vontade do pessoal que nelas trabalha, de
contribuições voluntárias de associados e respectivos ouvintes e raramente da
publicidade. Trata-se de levar por diante uma missão comprometida com a
facilitação da livre circulação da informação, potenciando a liberdade de
expressão e o diálogo no seio das comunidades em que aquelas rádios se inserem,
por forma a criar condições para uma participação mais activa das populações na
res publica.
A partir de 1989, as rádios comunitárias conheceram um
incremento assinalável, beneficiando das inovações e dos progressos
tecnológicos na área do equipamento, da redução dos preços dos emissores em FM,
do fim dos monopólios de serviço público de rádio, da conquista de espaço
político por parte das forças democráticas e do aparecimento de novos actores
privados.
A rádio comunitária, sem expressão na península ibérica,
existe já um pouco por todo o mundo, umas constituindo experiências isoladas e
sem expressão, outras completamente inseridas na respectiva realidade nacional
ou regional, ligadas a conferências internacionais, a publicações e outros
grupos de interesses ou de actividades. Vale a pena recorrer à UNESCO para conhecer alguns exemplos deste tipo de
rádio.
Há casos de reagrupamento de populações duma mesma etnia
(como a rádio dos Hilltribes de Chiangmai na Tailândia), de trabalhadores de
uma mesma actividade económica (como os mineiros da Bolívia), os naturais duma
mesma aldeia (como em Appam ou Dormaa Ahengkro no Ghana), os 3 000 habitantes
de uma ilhota com a Rádio Sunshine de Niué no Pacífico.
Os apoios surgem de organizações confessionais (como a
Associação Mundial para a Comunicação Cristã, o Conselho Ecuménico das Igrejas,
a Fundação Luterana Mundial, a Associação Católica Internacional para a Rádio,
a Televisão e o Audiovisual - UNDA), de partidos políticos ou ainda de
organismos de desenvolvimento.
A Associação Mundial das Rádios Comunitárias (AMARC) e a
Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) são organismos internacionais à volta
dos quais se juntam as rádios comunitárias.
1.1. A rádio comunitária em África
Em África, a rádio cresceu significativamente nos últimos
anos, particularmente no que se relaciona com o número de receptores. Para tal
terá contribuído o facto de a rádio corresponder melhor à tradição oral das
culturas africanas e permitir o uso de uma grande variedade de línguas
vernáculas. Com metade da população analfabeta, a função educativa que cabe aos
media, e à rádio em particular, revela-se essencial para a difusão de uma
cultura democrática e melhoria da qualidade de vida, no combate contra a
pobreza, a má alimentação, a doença e a iliteracia. Com o fim dos monopólios de
estado, surgiram algumas rádios comunitárias, fundadas na ideia da participação
dos ouvintes e com o funcionamento assegurado por um ou dois profissionais,
sendo os restantes colaboradores a título voluntário. No intuito de se
autonomizarem em relação às autoridades públicas, a maioria destas rádios
organiza-se em regime associativo.
Em geral, os países africanos receberam, com a
independência, as instalações radiofónicas dos colonizadores e o respectivo
regime de monopólio que só muito recentemente começou a abrir-se, timidamente,
à iniciativa privada.
Com a televisão e a imprensa concentradas nas grandes
cidades, só a rádio tem condições para cobrir os territórios. O certo é que o
processo de democratização, que foi ocorrendo um pouco por toda a África, deu
lugar a profundas modificações na paisagem mediática do continente.
Em países como o Benin, o Burkina Faso, a Guiné, o Mali ou o
Senegal, o fim do monopólio da rádio pública deu lugar à criação de órgãos de
regulação e de uma legislação aberta ao pluralismo. No entanto, algumas
experiências de rádios privadas ou comerciais revelaram dificuldades de
afirmação numa paisagem radiofónica dominada tradicionalmente pelo sector
público. De uma maneira geral, os poderes públicos controlam o processo de
atribuição de frequências e favorecem as rádios do sector público. É uma
situação fruto do inconformismo do poder em relação à perda do controle de um
meio tão determinante como a rádio. Só que o efeito se revela contrário à
vontade dos poderes já que a África se destaca pela preferência que dá às
rádios internacionais. Ou seja, a ausência de pluralismo à escala nacional e
local pode revelar-se, a prazo, como uma ameaça para a identidade cultural do
próprio país.
A África Ocidental já dispõe de várias rádios comerciais,
especializadas ou generalistas como a Africa N°1 no Gabão, Horizon FM no
Burkina Faso, Rádio Multi Media e a Rádio TSF em Cabo Verde, a Radio Jeune
Afrique Musique e a Radio Nostalgie, na Costa do Marfim, e a Sud FM, no
Senegal. Nos países anglófonos e lusófonos, exceptuando a África do Sul, a
Guiné-Bissau, a Namíbia, a Nigéria, o Uganda e a Zâmbia, as leis da
radiodifusão não contemplam a criação de rádios privadas.
Na África do Sul, a rádio adaptou-se à sociedade pós
apartheid, com a criação, em 1997, de sete rádios privadas criadas por novos
operadores identificados com a identidade africana . A maior parte das rádios
africanas, públicas ou privadas, dispõe de parte importante da sua programação
em francês, inglês ou português. Esta tendência aparece reforçada com o
surgimento, em 1992, de cadeias em formato "music and news" em FM.
Porém, ainda há países como Angola, Madagáscar e a República da Tanzânia, onde
as cadeias de rádio difundem a totalidade da sua programação nas línguas
locais. Mesmo assim, se a rádio permanece como o único verdadeiro meio de
comunicação de massas, a radiodifusão em FM está limitada apenas a algumas
cidades. Quanto à radiodifusão directa por satélite, por cabo, analógica ou
digital estão completamente fora de questão em África, tendo em conta o custo
das instalações técnicas necessárias.
Em 1995 existia já uma centena de rádios locais, rurais,
públicas ou privadas, situando-se sobretudo nos meios rurais ou em cidades
secundárias. É uma realidade vivida no Burkina Faso e no Mali, que dispõem, respectivamente, de
10 e 21 rádios comunitárias em regiões rurais, ao contrário do que se passa em
relação às rádios comerciais que se concentram nas grandes capitais .
O Mali tem vindo a constituir um exemplo de dinamismo
radiofónico a partir da conquista da liberdade de imprensa em 1991 . Foi neste
país que surgiu a primeira rádio de mulheres, irradiando dos arredores de
Bamako (Magnambougou) programas realizados conjuntamente com o clube de
ouvintes e as associações de mulheres.
No Quénia, foi curta a história da rádio comunitária de Homa
Bay, surgida pela iniciativa da UNESCO em 1982. Dois anos depois era encerrada
por razões políticas. Só em 1996 apareceu a Kenya Community Media Network
(KCOMNET) com o propósito de organizar o conjunto das rádios comunitárias.
No Senegal, em 1994, surgia a Rádio Sud FM como primeira
rádio privada do país. O mesmo acontecendo na Gâmbia com a Radio One FM,
assentando a sua programação em emissões participadas, com os ouvintes a darem
as suas opiniões pelo telefone.
Os países africanos de expressão portuguesa são um bom campo
de estudo deste tema onde, inclusivamente por influência da Igreja Católica, se
implantaram estações de rádio privadas, já com alguma influência em Angola
(Rádio Eclésia) e Moçambique (Rádio Pax).
Em Moçambique, a Rádio Pax, católica, que desempenhou um
papel importante pela independência do país durante a década de 60, depois de
ter estado silenciada durante duas dezenas de anos, retomou as suas emissões em
1994. Está agora instalada na região de Inhamizua e retomou o trabalho
importante de recolha de documentos sonoros sobre as tradições locais. Estão
previstos projectos de rádio para Maputo, Quelimane, Chimoio e Pemba .
Entretanto, a lei da imprensa, de 1991, permitiu a livre
criação de media e garante o direito à liberdade de expressão. Há 65 rádios
comunitárias.
Entrou em funcionamento, em Xinavane, o primeiro Centro
Multimédia Comunitário (CMC), em Moçambique, parte integrante do projecto
UNESCO.
Mas há outras interessantes experiências em Cabo Verde com a
Rádio Multi Media e a Rádio TSF.
Na Guiné-Bissau, com o apoio e a cooperação técnica da
Suíça, surgiram rádios regionais, em 1992, nas quatro regiões do país (Kankan,
Labé, Kindia e N’Zérékoré). A população vive intensamente estas rádios,
participando directamente na produção de programas. Em 1993, teve a experiência
da Rádio Quele criada com o fim de desencadear uma forte campanha de saúde
pública para o combate a uma epidemia de cólera. A primeira rádio privada,
Galaxia de Pindjiquiti, só apareceu em 1995, com emissões em crioulo,
português, wolof e sousso, tomando como tema dominante o desenvolvimento. Na
ilha de Bubaque, foi também criada uma rádio local por uma organização não
governamental no âmbito de um projecto de "Reserva da biosfera".
Em Angola, o programa SOS Media foi introduzido em 1998.
Possibilitou, de imediato, a formação de 80 profissionais de rádio, dos quais
27 mulheres, ajudando-os a produzir emissões sobre o desemprego, os meninos da
rua, a saúde e a condição feminina. Difundidos pela Rádio das Nações Unidas e
as rádios do Estado, estes programas destinaram-se a preparar o terreno para a
criação de estações de rádio independentes.
1.2. A rádio comunitária na América do Sul
Na América do Sul, a rádio experimentou um desenvolvimento
considerável nas últimas décadas, o que levou Garitoandía a dizer que “a rádio
tanto mais progride quanto maior for a percentagem de iletrados de um país”.
O panorama radiofónico é dominado por rádios comerciais e
semi-públicas. Este aspecto criou condições para o despontar de inúmeras rádios
locais. O fenómeno das rádios comunitárias tem neste continente a sua expressão
máxima. No Brasil chamam-lhes rádios livres, participativas na Nicarágua,
populares no Equador e no Peru e só na
Argentina lhes chamam mesmo rádios comunitárias. A estas há que juntar as
rádios educativas privadas da Igreja Católica. A maior parte delas tem mesmo
licenças comerciais, mas preferem beneficiar do estatuto particular de rádios
de índole educativa e cultural.
Como a realização de programas educativos exige pessoal
especializado no ensino e enquadrado nos programas educativos nacionais, estas
rádios são frequentemente financiadas por organismos internacionais,
nomeadamente fundações europeias de carácter confessional. Estas rádios
comunitárias nascem sobretudo de esforços conjugados de associações de
mulheres, de organizações camponesas, de partidos políticos, de sindicatos ou
de clubes de jovens.
Um número razoável destas rádios elabora textos impressos em
offset, destinados ao acompanhamento dos conteúdos das emissões. Outras
distribuem cassetes áudio e diapositivos. Outras ainda trabalham em colaboração
com voluntários, os chamados "reporteros populares", formados em
meios desfavorecidos ou marginalizados pelos media estabelecidos. Recebem uma
formação das técnicas de reportagem para poderem estabelecer um bom
relacionamento entre a comunidade e a estação de rádio .
Mario Kaplun pôs em
marcha o fórum de animação por cassetes, no Uruguai e na Venezuela. Funciona
como um sistema de comunicação comunitária especificamente latino-americano,
servindo de ligação entre as organizações populares e fornecendo um meio de
comunicação com os responsáveis das cooperativas rurais ou dos sindicatos de
agricultores.
A AMARC e o Centro de Educación Popular (CEDEP) lançaram uma
iniciativa; em 1996, que constitui um serviço radiofónico de notícias chamado
Pulsar. Pretende-se que as estações de rádio comunitárias da América Latina e
das Caraíbas aproveitem as múltiplas
possibilidades da Internet.
A Asociación Latinoamericana de Educación Radiofónica
(ALER), fundada em 1972, reúne cerca de 60 rádios educativas. Os membros da
ALER facultam instrução a mais de 1 milhão de estudantes inscritos nos cursos
das escolas radiofónicas e chegam a mais 15 milhões de ouvintes que seguem as
emissões da "Universidade das Ondas" dedicadas aos programas de
desenvolvimento agrícola, sanitário ou outros.
1.3. A rádio
comunitária na Ásia
1.3.1. Timor.
Em 2003, a colaboração com as rádios comunitárias de Timor
abrange três rádios, Lospalos, Maliana, Liquiça para a formação, o apoio à
gestão e a produção, e o fornecimento de equipamentos.
As rádios comunitárias representam um instrumento único para
os projectos de desenvolvimento local – e, em Timor, tiveram e têm um papel
central: reconstrução do elo social, dar a palavra às comunidades, educação
popular, espaço de debate e de expressão fora dos centros urbanos.
Desde o início do ano 2000, a INDE tem apoiado iniciativas
de rádio comunitária em Timor. Foi primeiro com a RCL – Rádio Comunidade de
Lospalos, onde foi proposta uma original cooperação Sul-Sul, com um formador
vindo da Guiné-Bissau (animador das rádios comunitárias da ONG guineense AD), a
enquadrar um grupo de correspondentes voluntários para dar os primeiros passos
na realização de reportagens, edição em estúdio, e dinamização comunitária.
A segunda etapa foi em Maliana, no extremo oposto de Timor,
ao lado da fronteira com a Indonésia. A colaboração com a Rádio Maliana
permitiu igualmente a formação de correspondentes, o reforço do comité de
gestão da rádio, e uma melhor inserção desta dentro da comunidade.
Em 2003, a INDE continuará de apoiar as rádios de Lospalos e
Maliana, mas vai igualmente iniciar uma colaboração com Rádio Tokodede, uma
rádio comunitária estabelecida em Liquiça, uns 40 kilómetros a oeste de Dili.
Trata-se assim, mais do que apoiar individualmente três rádios, de propor uma
colaboração concertada que permite entre as rádios trocas de técnicos, de
programas e de métodos de trabalho.
A colaboração agora reforçada permite a formação dos
técnicos das três rádios, a formação e a indemnização de correspondentes num
conjunto de aldeias situadas nas zonas de difusão das rádios, o apoio em
equipamento para os correspondentes, incluindo apoio de transportes, um suporte
ao funcionamento dos comités de gestão das rádio, e o apoio à produção de
programas para as comunidades. São igualmente propostos receptores solares em
aldeias seleccionadas.
Os projectos de apoio às rádios comunitárias de Timor
tiveram o apoio do Governo Português (CATTL) em 2000, da USAID (2002 e 2003), e
da solidariedade dos Portugueses.
1.3.1. O resto da Ásia
As Filipinas dispõem de 35 estações de rádios locais
animadas por grupos comunitários, associações confessionais e organismos
educativos. O grupo de rádios locais Tambuli é formado por 6 pequenas estações
comunitárias distribuídas por regiões isoladas, integrando as populações locais
no processo político, económico e cultural .
Na Tailândia, a rádio de Chiangmai, região do Norte habitada
por tribos da montanha, há bastantes anos que tem uma programação de divulgação
de culturas de substituição, participando num programa governamental destinado
a reduzir e a eliminar a prazo a cultura da dormideira.
O Reino de Tonga, beneficia do apoio da UNESCO na instalação
de emissores de FM e de relais em ondas decamétricas na ilha mais setentrional,
com o propósito de estabelecer uma cobertura satisfatória em todas as ilhas a
um custo muito mais baixo do que se fossem utilizados emissores de ondas
médias.
No Sri Lanka, a Rádio Mahaweli foi criada em 1979 por
iniciativa da UNESCO e da Agência dinamarquesa internacional para a assistência
a desenvolvimento (DANIDA) por ocasião do lançamento do projecto de construção
duma barragem hidroeléctrica .
A Austrália tem o meio rádio repartido por três grandes
sectores, o Australian Broadcasting Corporation, as rádios comerciais e as
comunitárias da Public Radio. As rádios deste Third Sector são exploradas por
associações sem fins lucrativos e servem áreas geográficas bem definidas ou
segmentos da população com particulares necessidades. São auto-financiadas
através de contribuições da comunidade .
Em 1993, dois radiodifusores australianos, Freda Glynn e Philip
Batty, contribuíram para a fundação da Central Australian Aboriginal Media
Association (CAAMA), um organismo aborígene que assegura um serviço de difusão
contínua por satélite de emissões de televisão e de rádio aborígenes numa vasta região da Austrália.
Aquele trabalho possibilitou a criação de mais de uma
centena de associações aborígenes, que produzem semanalmente centenas de horas
de rádio em nove línguas aborígenes, e também programas de televisão. O
projecto mereceu o prémio McLuhan Teleglobe Canada o que mostra como foi
reconhecido este trabalho de serviço às populações mais desfavorecidas.
Conclusão
O desenvolvimento da rádio comunitária tem tido um lugar
muito particular no âmbito dos programas da UNESCO. Na verdade, o objectivo
destes programas é divulgar os problemas sociais comunitários, como a pobreza
ou a exclusão social; reforçar as minorias étnicas e acelerar o processo de
democratização e os esforços de desenvolvimento.
A rádio comunitária representa a democratização dos meios de
comunicação. Depois das independências africanas e do processo de
democratização dos anos 90, um número não despiciendo de militantes do sector
da comunicação considera a rádio comunitária como fundamental para a
participação popular.
Existe um conjunto de preocupações de mobilização para
interesses comuns em que, naturalmente, as ONG’s estão na primeira linha das
vontades.
Na sua forma mais pura, a rádio comunitária é um meio de
comunicação que apela ao sentido de comunidade do ser humano, envolvendo
criadores, realizadores, animadores e artesãos na construção do meio de
expressão da comunidade.
Reflexões vertidas para aulas por
Rui de Melo
Doctor en Periodismo y Ciencias de la Información na
Universidad Pontificia de Salamanca e licenciado em Direito pela Universidade
Católica do Porto
Professor Associado, aposentado, da Universidade Fernando
Pessoa
Bibliografia:
Garitaonandía, C., 1991, “Radio”, in Diccionario de Ciencias
y Técnicas de la comunicación, dir. de Ángel Benito, Ed. Paulinas – Madrid.
Melo, R., 1999, O Digital Audio Broadcasting e as
implicações nos conteúdos radiofónicos, Tesis Doctoral, Universidad Pontificia
de Salamanca, Salamanca.
Melo, R., 2001, A Rádio na Sociedade da Informação, ed. UFP,
Porto.
Vários Autores, 1997, Rapport mondial sur la communication,
UNESCO, Paris
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